Reunião “SOS Mata Santa Genebra”
Local: Pró-Bairro da Cidade Universitária II
Data: 16/Mai/2007
Horário: 19:30h às 21:30h
Iniciando a reunião, Márcia Correia contou o história da “Mata Sta Genebra”, doação da proprietária Dna. Jandyra Pamplona de Oliveira à Prefeitura Municipal de Campinas, em 1981. Sobre o desmantelamento “ambiental” que vem acontecendo nos últimos tempos na cidade. Mostrou também mapas (fotografias aéreas) mostrando a área que está sendo discutida para construção de condomínios, uma antiga área da Monsanto, no envoltório da mata. Monsanto vendeu a área a Airton Bersan, de Valinhos, que começou a negociar com os políticos da cidade. Área protegida vai até 300m (área envoltória), importante p/ a fauna e flora da mata; áreas brejosas de mananciais existentes. Proprietário encaminhou a proposta de loteamento ao Sr. Alcides Mamizuka, Presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, que, após aprovação no conselho da Fundação, apresentou ao Condepacc, contrariando resoluções anteriores deste conselho que tratam da proteção da área envoltória, de 300m. Falou sobre o efeito nocivo do adensamento urbano próximo à Mata, prejuízos à fauna; produtos químicos, cães, iluminação, caça. A Prefeita Izalene Tiene havia pedido a incorporação dos fragmentos à mata, através de corredores. Foi solicitado à prefeita que passasse a mata p/ 458 hectares (dos 252 originais) em função da incorporação dos fragmentos, áreas de proteção obrigatórias por legislação, etc.
Dionete Santim, bióloga, explicou sobre as conseqüências da diminuição da área envoltória. Sobre as construções ao redor; sobre o efeito da impermeabilização na área envoltória sobre os mananciais existentes na área. Foi designada pelo Ministério Público para dar um parecer sobre o projeto de loteamento, a qual foi contra sua implantação. Comentou sobre a notícia do jornal Correio Popular do dia 16/05 na qual o prefeito pediu à bancada p/ votar contra na reunião do Condepacc.
Thiago Ferrari (sub-prefeito) disse que o prefeito Dr. Hélio não quer diminuir nenhuma área de mata da cidade.
Raquel Gouvêa falou sobre a criação do SOS, na seqüência das matérias veiculadas pelo Correio Popular. Citou organizações acionadas pelo SOS em poucas horas; criação do site sosmatasantagenebra@gmail.com. Intenção de sairmos c/ algo concreto sobre o que queremos que aconteça; abaixo-assinado, moção. Sobre a concordância da Unicamp, Puccamp, IAC pelo loteamento. Lembrou a existência do Plano Local de Gestão Urbana de Barão Geraldo, existente desde 1986. Questionou a designação de pessoas que não representam os interesses dos cidadãos nos vários organismos da cidade, como o próprio Condepacc. Sobre o pouco caso dos vereadores, nossos representantes (menos Marcela Moreira que mandou representante).
Thiago Ferrari citou ações sendo executadas em concordância ao Plano Local.
Dalton (Village Cps): Em Barão há 20 anos; luta contra o bicudo (laranja); fechamento da empresa Goodlight. Necessidade de mobilização no estilo europeu (deixar de comprar produtos, mobilização na porta); pedir que nossos representantes sejam mais aptos a suas funções.
Ademir: falou sobre o Plano de Manejo do Entorno da Mata.
Márcia Correa falou sobre a não concordância dos professores da Unicamp, Puccamp e IAC com a opinião dos representantes no conselho. Ibama emitiu ofício dizendo que qq intervenção tem que passar por eles (licenciamento).
Luciana (Coeduca): sugestão de levar o caso ao (...) bacias hídricas.
Valmir (Proesp): lembrou o conselho distrital; que o contrato de doação se extingue no desaparecimento da mata e que o terreno volta à família.
Raquel: sugeriu a desapropriação da área, como solução definitiva para a proteção da reserva.
Milian: 2ª mata urbana do país; aproveitar o assunto na mídia de forma geral, de forma mais efetiva.
Cláudio Trombetta (Carlos Gomes): parabenizou o encontro; movimento no próprio bairro; incompetência do Mamizuka e do Orlando (IAC), que aprovou o loteamento; sugeriu envio de documento ao governador p/ solicitar a exoneração do Sr Orlando, Diretor geral do IAC.
Vera Crosta: mata é a “bola da vez” mas não é a única; citou todas as vitórias conquistadas até o momento contra este tipo de empreendimento. Necessidade de medidas pontuais p/ resolvermos esta questão em particular e a médio/longo prazo p/ que isso não volte a acontecer no futuro, em troca de mandatos. Garantir que o “não” do prefeito não seja momentâneo. MP foi alertado sobre loteamentos em áreas sob júdice.
Viriato: falou sobre a importância da conscientização das pessoas, da formação de grupos.
Júlio (SOS Tancredão): tiveram o mesmo problema, veio dar o apoio total da ONG; mesma coisa acontecendo em diversas regiões da cidade; necessidade de intercâmbio entre entidades organizadas; ineficiência do MP em Cps; importância da mídia nestes casos.
Cristiane (bióloga): quais são os planos de Paulínia p/ a região norte da mata que faz divisa c/ aquela cidade? Região noroeste da mata que está abandonada; sofre muito c/ os ventos. Existe já um mapeamento dos riscos que a mata corre, com plano de ação já determinado.
Dionete Santim: aproveitar o momento p/ acionar Paulínia. Problema seríssimo em Joaquim Egídio por uma mineradora agindo em uma APA, ignorando a prefeitura e prestes a obter licença de ampliação de sua operação. Citou também a Área de cerrado do aeroporto de Viracopos.
Junior (Pres. Conselho Municipal de Saúde de Campinas): falta de comunicação dos conselhos municipais; também apóia/endossa o movimento; reunião do conselho distrital norte pode encaminhar moção de apoio.
Vicente Andreu (estatístico): comunicou que a Petrobrás tem interesse concreto na preservação da mata, que se colocará junto ao movimento mediante projeto de manutenção/expansão da mata.
Paulo Mariante (advogado; secretaria do meio ambiente PT): preocupação com a re-incidência deste tipo de problema; questinamento fundamental quanto às representações nos conselhos municipais, qual sua finalidade; tentar sair c/ idéia de mobilização mais ampla p/ dar conta do enfrentamento permanente de pessoas/instituições c/ interesses bastante distintos; enxergar o problema da cidade como um todo.
Eduardo Tomizawa (assessoria da vereadora Marcela Moreira): ações desenvolvidas na mata não são pontuais; notícia CP dizendo que secretário de cultura não entende porque as pessoas são contra; importância do SOS citar todos os outros movimentos correntes (Tancredão, etc); focar no projeto de manejo da mata que está parado, fortalecendo a degradação da mata. Ele pode propor ações de controle na câmara.
Roseli Torres (bióloga-Proesp): falou sobre as várias irregularidades em andamento, inclusive éticas; necessidade de posicionamento claro contra a presidência da fundação/conselho; decisão do conselho TEM que ser revogada.
Raquel Gouvêa: necessidade de tomada de decisões claras e objetivas; sugerindo elaboração de pedido à câmara/prefeito pela exoneração/substituição do presidente da fundação/conselho; revogação da resolução do conselho, já que o conselho só tem ocupadas 5 das 11 cadeiras disponíveis;
Thiago (sub-prefeito): contou sobre o caso da amplicação da plataforma da Rhodia em Cps, rejeitado pelo prefeito.
Após o debate foram colhidas assinaturas para a organização de uma Comissão permanente de apoio à Mata Santa Genebra e às demais demandas ambientais da cidade.Reunião “SOS Mata Santa Genebra”
Local: Pró-Bairro da Cidade Universitária II
Data: 16/Mai/2007
Horário: 19:30h às 21:30h
Iniciando a reunião, Márcia Correia contou o história da “Mata Sta Genebra”, doação da proprietária Dna. Jandyra Pamplona de Oliveira à Prefeitura Municipal de Campinas, em 1981. Sobre o desmantelamento “ambiental” que vem acontecendo nos últimos tempos na cidade. Mostrou também mapas (fotografias aéreas) mostrando a área que está sendo discutida para construção de condomínios, uma antiga área da Monsanto, no envoltório da mata. Monsanto vendeu a área a Airton Bersan, de Valinhos, que começou a negociar com os políticos da cidade. Área protegida vai até 300m (área envoltória), importante p/ a fauna e flora da mata; áreas brejosas de mananciais existentes. Proprietário encaminhou a proposta de loteamento ao Sr. Alcides Mamizuka, Presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, que, após aprovação no conselho da Fundação, apresentou ao Condepacc, contrariando resoluções anteriores deste conselho que tratam da proteção da área envoltória, de 300m. Falou sobre o efeito nocivo do adensamento urbano próximo à Mata, prejuízos à fauna; produtos químicos, cães, iluminação, caça. A Prefeita Izalene Tiene havia pedido a incorporação dos fragmentos à mata, através de corredores. Foi solicitado à prefeita que passasse a mata p/ 458 hectares (dos 252 originais) em função da incorporação dos fragmentos, áreas de proteção obrigatórias por legislação, etc.
Dionete Santim, bióloga, explicou sobre as conseqüências da diminuição da área envoltória. Sobre as construções ao redor; sobre o efeito da impermeabilização na área envoltória sobre os mananciais existentes na área. Foi designada pelo Ministério Público para dar um parecer sobre o projeto de loteamento, a qual foi contra sua implantação. Comentou sobre a notícia do jornal Correio Popular do dia 16/05 na qual o prefeito pediu à bancada p/ votar contra na reunião do Condepacc.
Thiago Ferrari (sub-prefeito) disse que o prefeito Dr. Hélio não quer diminuir nenhuma área de mata da cidade.
Raquel Gouvêa falou sobre a criação do SOS, na seqüência das matérias veiculadas pelo Correio Popular. Citou organizações acionadas pelo SOS em poucas horas; criação do site sosmatasantagenebra@gmail.com. Intenção de sairmos c/ algo concreto sobre o que queremos que aconteça; abaixo-assinado, moção. Sobre a concordância da Unicamp, Puccamp, IAC pelo loteamento. Lembrou a existência do Plano Local de Gestão Urbana de Barão Geraldo, existente desde 1986. Questionou a designação de pessoas que não representam os interesses dos cidadãos nos vários organismos da cidade, como o próprio Condepacc. Sobre o pouco caso dos vereadores, nossos representantes (menos Marcela Moreira que mandou representante).
Thiago Ferrari citou ações sendo executadas em concordância ao Plano Local.
Dalton (Village Cps): Em Barão há 20 anos; luta contra o bicudo (laranja); fechamento da empresa Goodlight. Necessidade de mobilização no estilo europeu (deixar de comprar produtos, mobilização na porta); pedir que nossos representantes sejam mais aptos a suas funções.
Ademir: falou sobre o Plano de Manejo do Entorno da Mata.
Márcia Correa falou sobre a não concordância dos professores da Unicamp, Puccamp e IAC com a opinião dos representantes no conselho. Ibama emitiu ofício dizendo que qq intervenção tem que passar por eles (licenciamento).
Luciana (Coeduca): sugestão de levar o caso ao (...) bacias hídricas.
Valmir (Proesp): lembrou o conselho distrital; que o contrato de doação se extingue no desaparecimento da mata e que o terreno volta à família.
Raquel: sugeriu a desapropriação da área, como solução definitiva para a proteção da reserva.
Milian: 2ª mata urbana do país; aproveitar o assunto na mídia de forma geral, de forma mais efetiva.
Cláudio Trombetta (Carlos Gomes): parabenizou o encontro; movimento no próprio bairro; incompetência do Mamizuka e do Orlando (IAC), que aprovou o loteamento; sugeriu envio de documento ao governador p/ solicitar a exoneração do Sr Orlando, Diretor geral do IAC.
Vera Crosta: mata é a “bola da vez” mas não é a única; citou todas as vitórias conquistadas até o momento contra este tipo de empreendimento. Necessidade de medidas pontuais p/ resolvermos esta questão em particular e a médio/longo prazo p/ que isso não volte a acontecer no futuro, em troca de mandatos. Garantir que o “não” do prefeito não seja momentâneo. MP foi alertado sobre loteamentos em áreas sob júdice.
Viriato: falou sobre a importância da conscientização das pessoas, da formação de grupos.
Júlio (SOS Tancredão): tiveram o mesmo problema, veio dar o apoio total da ONG; mesma coisa acontecendo em diversas regiões da cidade; necessidade de intercâmbio entre entidades organizadas; ineficiência do MP em Cps; importância da mídia nestes casos.
Cristiane (bióloga): quais são os planos de Paulínia p/ a região norte da mata que faz divisa c/ aquela cidade? Região noroeste da mata que está abandonada; sofre muito c/ os ventos. Existe já um mapeamento dos riscos que a mata corre, com plano de ação já determinado.
Dionete Santim: aproveitar o momento p/ acionar Paulínia. Problema seríssimo em Joaquim Egídio por uma mineradora agindo em uma APA, ignorando a prefeitura e prestes a obter licença de ampliação de sua operação. Citou também a Área de cerrado do aeroporto de Viracopos.
Junior (Pres. Conselho Municipal de Saúde de Campinas): falta de comunicação dos conselhos municipais; também apóia/endossa o movimento; reunião do conselho distrital norte pode encaminhar moção de apoio.
Vicente Andreu (estatístico): comunicou que a Petrobrás tem interesse concreto na preservação da mata, que se colocará junto ao movimento mediante projeto de manutenção/expansão da mata.
Paulo Mariante (advogado; secretaria do meio ambiente PT): preocupação com a re-incidência deste tipo de problema; questinamento fundamental quanto às representações nos conselhos municipais, qual sua finalidade; tentar sair c/ idéia de mobilização mais ampla p/ dar conta do enfrentamento permanente de pessoas/instituições c/ interesses bastante distintos; enxergar o problema da cidade como um todo.
Eduardo Tomizawa (assessoria da vereadora Marcela Moreira): ações desenvolvidas na mata não são pontuais; notícia CP dizendo que secretário de cultura não entende porque as pessoas são contra; importância do SOS citar todos os outros movimentos correntes (Tancredão, etc); focar no projeto de manejo da mata que está parado, fortalecendo a degradação da mata. Ele pode propor ações de controle na câmara.
Roseli Torres (bióloga-Proesp): falou sobre as várias irregularidades em andamento, inclusive éticas; necessidade de posicionamento claro contra a presidência da fundação/conselho; decisão do conselho TEM que ser revogada.
Raquel Gouvêa: necessidade de tomada de decisões claras e objetivas; sugerindo elaboração de pedido à câmara/prefeito pela exoneração/substituição do presidente da fundação/conselho; revogação da resolução do conselho, já que o conselho só tem ocupadas 5 das 11 cadeiras disponíveis;
Thiago (sub-prefeito): contou sobre o caso da amplicação da plataforma da Rhodia em Cps, rejeitado pelo prefeito.
Após o debate foram colhidas assinaturas para a organização de uma Comissão permanente de apoio à Mata Santa Genebra e às demais demandas ambientais da cidade.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
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2 comentários:
Denise,
Excelente iniciativa. É uma forma "atual" de mantermos contato e nos atualizarmos do que esta ocorrendo na nossa comunidade. No momento não tenho sugestões a fazer.
Att
Irineu Camargo
019 9721-9587
Amigas e amigos do SOS Mata de Santa Genebra
Creio que precisamos avançar em nossos encaminhamentos da reunião de 16/05 passado.
Gostaria de me colocar à disposição para ajudar no que for possível.
Um abraço,
Paulo Mariante
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